2 de junho de 2022

Vencedores do Concurso de Poesia do AEGN 1ª fase e fase final do Concurso de Poesia Interescolas de Gaia

 

Parabéns!😍

1º Prémio Escalão F  (2ºciclo em grupo): Gabriela Paz (5º C) e Matilde Lima (5ºB)


Onde está o amor?

 

O amor está

em cada esquina

Do teu olhar.

 

O amor está

Em cada escolha

Que tu fazes.

 

O amor está

Em cada abraço

Que recebes.

 

O amor está

Em cada caminho

Que segues.

 

O amor está

Em cada segundo

Que perdeste

A ler este poema.


👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏

1º Prémio Escalão E  (2ºCiclo individua): Gustavo Oliveira, 5ºA, Anes de Cernache

e

Menção Honrosa no resultado final do Concurso de Poesia Interescolas de Gaia com o poema...


O poema


 O poema é um texto 

Onde tudo pode acontecer

Não há limites para a criatividade

Só é preciso gostar de escrever.

 

Dar asas à imaginação

Para voarem a aprender

Mas para fazer um poema 

Só é preciso saber escrever.

 

A tua mente ganha vida

Só tens de imaginar

É muito fácil fazer um poema

E nem tem de rimar.

 

Um poema é um mundo diferente

Onde a magia é real.

Há estrelas cadentes,

Dragões sorridentes,

Velinhas videntes…

Tudo o que possas imaginar

Um poema pode criar!!!!

👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏

1ºPrémio Escalão G (3ºciclo) AEGN: Rita Gonçalves, 9ºA, Anes de Cernache

e

Menção Honrosa no resultado final do Concurso de Poesia Interescolas de Gaia com o poema...


Eu sou uma página.

 

No início fazia parte de um grande livro,

que retratava as palavras mais belas do mundo,

mas um dia tiraram-me dele

e assim ganhei a minha independência,

a minha primeira aventura.

Já não fazia parte de um livro,

com milhares de palavras,

agora era apenas uma,“ Entusiasmo".

Ao longo do tempo fui passando de mão em mão,

mudando a minha palavra a cada passagem,

personalidade atrás de personalidade.

Ainda sem saber o meu futuro e o meu valor.

Foi sempre assim, quantas mais mãos conhecia,

mais irreconhecível ficava,

houve mãos que me rabiscaram, me rasgaram e me esmagaram.

Num certo dia, a mão que me segurava largou-me,

num sítio novo e escuro, com a minha constituição frágil

olhei para mim e eu era a palavra “fim”,

já duvidando do meu potencial, eu desisti.

Afinal quem iria querer algo como eu?

Não sou uma folha colorida,

não sou uma folha que demonstre alegria,

não sou algo que chame a atenção.

Quando uma mão me agarrou e me levou com ela,

pela primeira vez uma mão cuidou de mim,

fez-me sentir bem e tornou-se a minha companhia.

Hoje em dia ainda tenho marcas de canetas em mim,

marcas que nunca vão desaparecer pelo menos eu acho,

eu já não sou uma simples página arrancada,

eu sou importante para alguém e isso foi o que me fez seguir em frente.

Agora olho para mim e vejo a palavra “felicidade”.                 


👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏


Parabéns a todos!